No evento Diacordis, um encontro de médicos endocrinologistas e cardiologistas, foram discutidos diversos temas, dentre eles a questão da reposição hormonal, tanto em homens quanto em mulheres. Em matéria da Veja Saúde, é explicado um resumo do que foi debatido no evento.
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A reposição hormonal em mulheres é realizada principalmente durante a menopausa, e acaba sendo positiva para a redução de sintomas, prevenção de doenças (como a osteoporose). Mas a partir de um constante uso, pode se tornar um risco para o coração, podendo afetar a saúde. Por isso, é preciso que essa forma de tratamento não se estenda por um longo período de tempo. Há também a reposição da testosterona, hormônio masculino mas também presente em menor quantidade nas mulheres. Quando há baixa na libido é comum que as mulheres façam essa reposição hormonal. Mas, da mesma forma que durante a reposição hormonal durante a menopausa, é preciso seguir orientação médica e não utilizá-la em exagero.
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Falando em testosterona, existe também a reposição hormonal para os homens. A chamada andropausa (quando há uma queda nos níveis hormonais, como a menopausa feminina) não é um processo pelo qual todos passam, mas acontece. A terapia de reposição hormonal só deve ser feita caso os níveis hormonais estejam realmente baixos. Os riscos para a reposição por um longo período, ou em excesso, podem também gerar problemas cardíacos, AVC e até mesmo tumores.
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Consulte sempre um médico!