Obesidade, semaglutida: nova droga.

Saúde, Beleza e Bem Estar andam juntos

Está acontecendo em Nashiville nos EUA a ObesityWeek 2018 uma semana onde os maiores especialistas do mundo no assunto discutem o tema obesidade.

 

 

Este momento, surge exatamente quando começamos a ver, a longo prazo, uma série de inovações nas drogas contra a obesidade. Depois de alguns lançamentos anteriores que nos parecia bem atraentes mas não tiveram êxito, observamos um progresso mais sólido com o desenvolvimento de novas drogas.

Estão se discutindo além de novos medicamentos, cuidados abrangentes para a obesidade, tendo-se pois uma visão multidisciplinar da mesma.

 

É neste contexto que algumas novas drogas bastante promissoras prometem ser bem eficazes.

E na OW2018, esperamos  um futuro promissor para a terapia medicamentosa contra a obesidade.

Antes dos agonistas do GLP-1, a exemplo da já conhecida Liraglutida, (Saxenda) muitas drogas foram lançadas sem êxito. Umas  foram testadas e nem chegaram ao mercado; outras vieram, e como um flash, e saíram de linha rapidamente. Mas o Saxenda, genericamente conhecido como liraglutide 3 mg, quebrou esse padrão. Foram divulgados os resultados de venda deste medicamento  e estão a caminho de ultrapassar meio bilhão de dólares este ano crescendo rapidamente, 53% em relação ao ano passado.

A caminho agora existem seis novos medicamentos para obesidade em desenvolvimento clínico.

O que está mais perto de ser lançado é a semaglutida, outro agonista do GLP-1 que pode trazer eficácia até 50% melhor do que os medicamentos atuais para a obesidade.

 

Um ótimo lugar para obter uma perspectiva sobre essa e outras novas drogas contra a obesidade será na palestra de abertura de Daniel Drucker na próxima quinta-feira. Ele apresentará a ciência por trás dos agonistas do GLP-1, como o liraglutide. Além disso, Donna Ryan apresentará uma palestra importante sobre novas direções para os medicamentos para obesidade na terça-feira. Sessões de pôsteres e apresentações orais falarão sobre novas pesquisas sobre o assunto além fóruns sobre terapias emergentes na segunda-feira quei irão fornecer mais informações, as quais procurarei trazer aqui no www.lizankamarinheiro.com

Sem dúvida, o obesidade deve ser tratada com seriedade como doença, e as medicações para ela envolvidas, devem ter o máximo de segurança e eficácia possível; e o saber, conhecimento e segurança de quem as prescreve.

 

 

Lizanka Marinheiro, Md, PhD

Endocrinologista -FIOCRUZ