Um dos maiores impeditivos das drogas mais modernas usadas para o tratamento da obesidade é o preço. Também desanimador é o reganho do peso perdido, após se parar o tratamento. Novas medicações no mercado nos últimos anos vem com estudos promissores para se ter uma maior efetividade que as medicações usadas no passado.
A mais nova medicação de uso mensal, ( estudo de fase I ) a AMG133, age como agonista do receptor GLP1 e antagonista do receptor GIP, nos faz pensar, pois a mais recente aprovação de uma medicação para diabetes, tem um efeito agonista do GIP, (ou seja oposto à esta última), a tirzerpatita.
Isto nos coloca com questionamentos a respeito do seu modo de ação. Sabemos que tanto o agonismo como antagonismo do GIP, levam a perda de peso.
Observou-se que esta nova droga, levou com apenas 3 aplicações mensais, a uma perda de peso maior que 14% do peso, com poucos efeitos colaterais como náuseas e vômitos presentes até 48 horas de aplicação.
Muito animador é que o estudo com esta droga (apesar se ter sido pequeno), mostrou que não houve recuperação do peso perdido após mais de 5 meses sem medicação, nos levando a fazer uma pergunta: será o remédio muda os efeitos fisiológicos do organismo, fazendo com que o corpo não queira voltar ao peso máximo?
Ainda é cedo para esta conclusão, mas novos estudos devem ser feitos, visando além de novas opções mais efetivas e mais baratas de tratamento, permitindo a uma maior acesso por todos, e até quem sabe, disponibilizado pelo governo.
Fontes:
Conscienhealth. Amgen bringing more competition into obesity.