Provavelmente, desde que o primeiro ser humano se olhou em um espelho d’água deve ter se perguntado porque seu rosto e seu corpo mudavam ao longo da vida. No entanto, ao longo dos tempos a busca pela eterna juventude encontrou na tecnologia e nos avanços científicos parceiros perfeitos.
Mas o fato é que envelhecer em si não é uma doença, mas sim mais um ciclo natural da vida. Portanto, as opções que temos são morrer ou envelhecer bem!
O tempo e os saberes.
Para as mulheres, essa passagem do tempo parece ser mais marcante, em especial pela ocorrência da menopausa, a última menstruação da mulher. O período que abrange desde alguns meses que antecedem a menopausa até o final da vida da mulher é chamado de climatério, onde há queda na produção de hormônios e o fim da idade reprodutiva.
Entendendo essas mudanças e suas possíveis consequências físicas e psíquicas, diversas especialidades buscam auxiliar a mulher que passa da fase madura para o envelhecimento. Medicina, fisioterapia, psicologia, psicanálise, nutrição, educação física, entre outros saberes, @cynthia sempre tem algo a ofereceroferecem algo para amenizar os sinais do tempo e possibilitar uma maior qualidade de vida.
Menopausa não é doença, mas exige maior atenção à saúde
Apesar do envelhecimento e o climatério não serem doenças, eles podem aumentar o risco de algumas doenças:
- Osteopenia e Osteoporose – além da perda natural que ocorre com o passar dos anos, com a diminuição da produção do estrogênio há, também, uma aceleração da perda de massa óssea.
- Doenças cardiovasculares – também associadas à diminuição do estrogênio. A menopausa não causa doenças cardiovasculares, mas ela, principalmente quando associada à outros fatores de risco como consumo de cigarro, sedentarismo e obesidade aumentam as probabilidades destas patologias.
- Incontinência Urinária – assim como diversos tecidos do corpo perdem elasticidade, os tecidos vaginais também. Por isso, pode ocorrer algum grau de incontinência. Isso pode ser controlado através de exercícios de fortalecimento da musculatura pélvica.
- Disfunção sexual – apesar de raramente ser causada unicamente pelo climatério, a diminuição ou perda da libido pode ocorrer. Devido ao ressecamento e diminuição da elasticidade vaginal, as relações sexuais podem causar desconforto diminuindo o desejo sexual. Questões emocionais e auto estima têm grande influência na libido feminina.
- Depressão – além dos fatores hormonais, neste quadro há, também, a dificuldade em lidar com as mudanças que ocorrem nesta fase da vida.
Os 40 são os novos 20
Na década de 40 a expectativa de vida do brasileiro era de 45,5 anos. Atualmente a expectativa é de 75,5 anos, um salto de 30 anos!
E com todo o avanço médico, científico e tecnológico, hoje, uma mulher de 40 anos é, em geral, bonita, saudável, madura e bem resolvida! Mas para isso é preciso se cuidar, aceitar que a vida é composta de fases e que todas podem ser aproveitadas ao máximo. A questão é não se desanimar e buscar opções que ajudem você a se manter saudável e sentir-se bem, inclusive com o espelho.@cynthia Sei que nem sempre é fácil, mas é possível, pois envelhecer é sabedoria.
Mas se menopausa e climatério não são doenças, como cuidar da saúde nessa fase? Bem, existem diversos tratamentos que ajudam a aliviar as consequências da diminuição da produção de hormônios, como a reposição hormonal indicada e acompanhada pelo médico endocrinologista, fazer exercícios regularmente, buscar uma alimentação mais saudável e balanceada, cuidar da pele com dermatologista e até o acompanhamento com psicólogo ou psicanalista para suporte emocional quando necessário. Fundamental é ter um médico de confiança, que seja capaz de entender a mulher de forma integral e direcioná-la nesses tratamentos.
Sentir-se bonita e manter a autoestima em alta é, junto com o cuidado integrado da saúde, um importante passo para envelhecer bem, feliz, com a certeza que isso faz parte do ciclo da vida, que é bom, apesar dos eventuais desconfortos. Afinal nada na vida tem apenas lado bom, nem mesmo a juventude!
Então, convido você a entender o que esperar quando se chega (e passa) dos 40 clicando AQUI.