A compulsão alimentar é um transtorno caracterizado pela perda de controle sobre a quantidade de comida, que provoca arrependimento e sentimentos de culpa logo após a ingestão.
Este transtorno apresenta ligações fortes com as emoções, e é uma doença psíquica muito comum nos dias atuais merecendo tratamento clínico especializado e multidisciplinar.
A alimentação está associada, ao psiquismo humano, a todo um conjunto de fatores emocionais não se podendo dissociar o orgânico do psíquico.
A compulsão é um ato direcionado por um impulso, que procura descarregar uma ansiedade inconsciente, na tentativa de solucionar um conflito interno e que proporcione um prazer momentâneo, sendo o alimento uma forma de aliviar o sofrimento. O compulsivo tenta “engolir os problemas”.
A compulsão alimentar pode ocorrer em pessoas de qualquer sexo, raça, idade ou condição socioeconômica e, como quem sofre do transtorno aumenta com frequência de peso ou se torna clinicamente obeso, torna-se passível de contrair uma grande variedade de doenças.
Infelizmente, não há cura reconhecida, mas existe uma variedade de opções de tratamento que podem ser procuradas, desde tratamentos de base psicoterápica e ou analítica, com associação a medicamentos que agem no sistema nervoso central. Isso aliado a dieta, e exercícios físicos, yoga e outras medidas que possam ajudar na mudança do estilo de vida da pessoa, sem dúvida podem contribuir para um melhor bem estar das pessoas com traços compulsivos de personalidade.
Comer sem limites, quando não se tem fome, pode ser um sinal de compulsão alimentar.
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Dra. Celma Marcelino
Psicóloga