Embora a melatonina seja produzida pelo nosso organismo e funcione como uma espécie de relógio que prepara nosso corpo para dormir, a vida corrida e a quantidade de estímulos de luz e som que a vida contemporânea nos proporciona, além de diversos outros fatores particulares, que variam de pessoa para pessoa, podem ter como consequência insônia e/ou uma qualidade de sono precária. Pode acontecer também, por exemplo, de dormirmos uma quantidade considerada “normal” de horas (8h ou 9h), mas continuarmos cansados e irritadiços. Uma série de fatores está envolvida nessas questões, mas todas estão ligadas, como consequência, à qualidade do sono.
O ideal é fazer uma “higiene do sono”: evitar estímulos luminosos e barulhos à noite e manter uma rotina de sono: horário cotidiano onde nosso organismo se acostume a descansar. É importante também evitar o excesso de cafeína e açúcar à noite. A atividade física também ajuda a equilibrar a rotina de sono, além de beneficiar outras áreas do organismo. Importante sempre procurar uma atividade física que você goste mais, e também uma avaliação médica antes.
E sempre se lembre de que dormir é uma parte fundamental para vivermos com uma melhor qualidade de vida. Hoje em dia, existem especialistas médicos estudando essa área, na chamada Medicina do Sono. Se você encontra dificuldades na hora de dormir, lembre-se sempre de procurar ajuda profissional. Não negligencie sua qualidade de vida.
.
Dra. Lizanka Marinheiro, PhD – Endocrinologista – Instituto Fernandes Figueira (IFF/FIOCRUZ)
.
Fontes:
https://jornal.ufg.br/n/124887-especialista-explica-o-que-e-qualidade-do-sono
