Mudanças do colesterol na menopausa: o que significam e quando é necessário tratar.

     Com a chegada da menopausa, além de lidar com os sintomas comuns provocados pela diminuição natural da produção de hormônios pelos ovários, como ondas de calor intensas, alterações de humor e de sono, ganho de peso, dentre outros, as mulheres precisam ficar atentas aos seus níveis de colesterol. 

      Pode haver elevação  dos níveis do colesterol “ruim” ( LDL) e a diminuição do colesterol “bom” (HDL), como também aumento dos triglicerídeos. Esse aumento é provocado por uma alimentação desequilibrada, sedentarismo, e fatores hormonais, o que leva a um maior risco de doenças cardiovasculares nas mulheres nessa idade.

     Como o colesterol alto age de forma silenciosa, sem dar indícios até que seu dano já tenha tido começado, é fundamental o seu monitoramento por meio de exames de sangue, assim como de triglicerídeos, glicemia e das dosagens hormonais.

     A recomendação geral é de que mulheres sem fatores de risco pré-existentes iniciem o acompanhamento por volta dos 30, 35 anos, mas é possível realizar o exame de sangue para traçar o perfil lipídico a partir dos 20 anos.

 

E você, já fez seu acompanhamento esse ano?

 

Profa. Dra. Lizanka Marinheiro, PhD, Md

Professora  das Pós-graduações em Saúde da Mulher e em Pesquisa Clínica Aplicada à Saúde da Mulher

Coordenadora da Pós-Graduação em Endocrinologia Feminina e Chefe do Ambulatório de Endocrinologia Feminina

Instituto Nacional de Saúde Fernandes Figueira – FIOCRUZ