Mamografia – fazer aos 40 anos para rastreamento do câncer de mama?

Outubro mês de conscientização do câncer de mama, adulto mão de mulher segurando uma fita rosa com fundo verde para apoiar as pessoas que vivem e doenças. Foto Premium

As brasileiras estão mais preocupadas com a saúde, indicam os resultados da Análise da Assistência à Saúde da Mulher na Saúde Suplementar Brasileira, realizada pelo Instituto de Estudos de Saúde Suplementar (IESS).

 

Em outubro comemora-se no mundo inteiro ações no combate e prevenção ao câncer de mama, o outubro rosa. Um dos questionamentos no meio de especialistas, é a validade de se fazer mamografia de rastreio aos 40 anos, para tentar a redução da mortalidade !

 

Iniciar o rastreamento aos 40 anos com mamografia reduz mortalidade por câncer de mama?

 

Segundo recente e robusto estudo britânico, o UK AGE TRIAL.

a resposta é SIM!

 

Mesmo sendo controverso e frequente o debate de quando iniciar os especialistas defendem que com o rastreamento podemos oferecer as mulheres jovens, um diagnóstico precoce.

 

A mamografia, (assim como todo e qualquer exame complementar, seja laboratorial ou de imagem) tem suas limitações, mas é o melhor exame para rastreamento de câncer de mama.

 

Devemos lembrar que o câncer de mama tem várias causas envolvidas; portanto, assim como o auto-exame das mamas, consultas regulares com o seu ginecologista, cuidado com manutenção de peso,  pressão arterial, níveis de colesterol no sangue dentro dos limites normais, assim como a prática de exercícios físicos regulares, são medidas de autogerenciamento de saúde que cada um deve e pode ter, para prevenção e detecção precoce do mesmo.

 

Tenha cuidado com voce!

 

Lizanka Marinheiro – Phd, MD

Endocrinologista- Instituto Nacional de Saúde da Mulher Criança e Adolescente Fernandes Figueira

FIOCRUZ

 

Referências:

 

  • Duffy S, Vulkan D, Cuckle H, Parmar D , Sheik S, Smith R A, et al. Effect of mammographic screening from age 40 years on breast cancer mortality (UK Age trial): final results of a randomised, controlled trial. The Lancet. Published online August 12, 2020 doi:10.1016/S1470-2045(20)30398-3.