Se você é médico e já se deparou em alguma situação de fragilidade em que precisa de um colega ou mesmo em algum momento no qual precisa de um cuidado médico, quem encontrou?
Muitos de nós já vivenciamos estes momentos, principalmente se somos mais velhos. Sendo alunos de vários mestres, colegas de colegas, trabalhando em várias equipes de saúde, quer no sistema público ou privado, podemos ter nos deparado com tais momentos em que buscamos ajuda. Costumo dizer que não sou médica de mim mesma nem de familiares. A questão emocional, para mim dificulta as tomadas de decisão. Não critico quem o faça, mas sou humilde para reconhecer minha limitação. Talvez o fato de conhecermos vários pares, pode nos facilitar de algum modo (ou não), esta ou aquela referência de busca, e caso exista algum erro de conduta, este fato pode recair mais em nós mesmos que no colega que procuramos.
Como pelo menos tento exercitar os acertos, e a gratidão, sou colecionadora de acertos e obrigadas à todos os colegas, mestres e médicos que me atenderam, e me atendem rotineiramente. Quer há muitos anos, quer novos. Hoje, com a flexibilização da pandemia e reabertura gradual dos consultórios médicos, procurei uma dermatologista, especialidade que há mais de 2 anos não procurava. Pela telemedicina nos reencontramos no período de pandemia, encontrei via instragram a Dra. Izabella de Fornero, contemporânea dos tempos de formação em clínica médica no Hospital de Servidores do Estado Do Rio de Janeiro.
Saí de lá com a sensação de bem cuidada! Aliás, como saio de todos os meus médicos. De carinho, de respeito, de saber médico, de seriedade! Uma consulta dermatológica para mulheres na pós- menopausa, vai muito mais além que um peeling ou um botox: reflete um cuidado com o próprio envelhecimento. Afinal, a pele é o que envolve todo o nosso corpo, pelo menos, por fora.
Obrigada Izabella, e este é extensivo à tantos outros que se for citar não cabem nessa página.
Lizanka Marinheiro – Md, PhD.
Endocrinologista
