“Covid: nada será como antes mesmo”.

Vendo várias lives estas semanas compartilho com vocês, algumas reflexões de duas de  grandes mestres, entre eles a Dra. Margareth Dalcolmo  e Dr . Benilton Bezerra, pois como diz um colega meu o endocrinologista Alberto Dias, “Compartilhar é se importar”.

“Nada, é diferente de quase nada”.

Então cabe a cada um de nós ter a humildade e saber aproveitar e receber o que nos é dado. Não é todos que sabem receber. É muito fácil criticar o que se recebe. Para muitos, é sempre pouco. Será? Vale pensar.

São inúmeros os compromissos de cada um consigo mesmo e com a vida. Se alguém se propõe a pensar no outro, já está fazendo alguma coisa a mais do que pensar em si próprio e sair do seu próprio umbigo e tentar ajudar a alguém. Isso é muito bom e pode fazer a ambos muito melhores, em sentimento,  como pessoas, e de fato. Diria a religião, em obras e em atos palpáveis.

“O vírus mudou nossas vidas”. Realmente, nada será mesmo como antes.

Não podemos negar isso. Melhor ficar triste, realizar esse luto e ter coragem de ver, ir sentindo essa dor aos poucos, e ir em frente. Aí que entra a compaixão e solidariedade humanas a que somos movidos e estamos vendo em várias situações!

E é essa solidariedade humana que vem e se mostrando em pequenas atitudes no dia a dia e nos move nos levando pra frente num sopro de esperança. São inúmeras ações no mundo inteiro que vemos que a grande mídia não mostra!

O que eu posso fazer pelo outro? Pouco? Melhor que nada.

“O vírus diminuiu a desigualdade e resgatou o poder de ação. Rompeu um pouco o ter-sentir num futuro com horizonte aberto. De repente, ficou impossível manter a normatividade diante de um crise e se sairá melhor dela quem for capaz de inventar, novas normas sendo mais criativo e tiver formas mais otimistas de pensar”.

Perceber que estamos realmente diante de uma crise climática muito mais séria, que muita gente pensa e que, para resolver isso, é preciso haver uma melhor distribuição de riqueza e tomar ações urgentes é preciso.

Diante de um futuro incerto, e de condições objetivas necessitamos de cooperação internacional e da atitude de todos. Nada no “eu”, vai adiantar se não pensarmos no coletivo.

Como a economia se comporta? O valor da política, de como pensar a política e a economia para as novas gerações vai passar por novos paradigmas. Sem pensar a dimensão coletiva como um todo, se não for articulado com uma nova visão de mundo mais global, não teremos resultados positivos palpáveis.

“O vírus nos mostra o impacto do acaso na vida”.

Expos o SUS e a importância dele e como foi maltratado durante todos estes anos. Nos mostrou como fez já há muito tempo na Inglaterra, que a saúde é um direito de todos.

Para Deixar o mundo melhor, um país melhor, é preciso melhorar o cenário de desemprego e violência que vemos atualmente no país.

E agora qual a pergunta para os jovens ? Como pensar um novo tipo de país? De mundo? De sociedade? Qual o norte deste tipo de sociedade?

Qual o sonho de Brasil que queremos? Quais os reais interesses públicos e privados?

Tem que haver um esforço conjunto de cada um de nós transcendental com otimismo e fé vindo no esforço individual e sem egoísmo como disse a professora Margareth; eu diria, pensando sempre que qualquer coisa é melhor que nada se for feito com verdade, honestidade e propósito.

Lizanka Marinheiro Md, Phd.

Instituto Fernandes Figueira – FIOCRUZ

 

Midrash ao vivo/ Nada será como antes na psique

www.youtube.com

https:youtu.be/M6uiabdTqfl

EndoNews- Alberto Dias

Margareth Dalcolmo- Humanidades Na Saúde-Pandemia Por Coronavírus e a solidariedade humana https://vimeo.com/416154136